é estranho.
muito estranho.
eu não tinha visto.
você viu.
fui atrás.
você veio atrás.
parecia normal,
parece normal,
mas prefiro acreditar que não é.
não porque eu tenha algo contra a normalidade.
na verdade, tenho.
só que eu preciso do anormal,
preciso do diferente, do especial.
não me importo se não é o mesmo para você,
mas seria sublime se fosse.
seria mágico.
pensei ter perdido a mágica, mas não perdi.
não sei se isso é bom.
tudo fica muito confuso.
não quero o fardo de ser apenas um anjo que passa.
a sensação que tenho é que a cada dia me torno mais anjo,
ou seja, fazendo o caminho inverso.
não é de todo ruim, mas é injusto.
tenho pensado muito em injustiça ultimamente.
em todo tipo.
eu disse injustiça, não autopiedade ou vitimização. isso não!
isso já foi. isso não cabe mais aqui.
é dando que se recebe?
já não consigo mais responder a essa pergunta.
não sei onde as coisas vão parar,
chego a duvidar da possibilidade de elas irem a algum lugar.
está tudo embaçado.
ilusão?
pode ser.
... foi escrita em junho, mas não tinha colocado aqui.
acho que esse é o momento.
completa o que é e o que não é aqui presente.
foi o (re) começo, na verdade.
apresentando: Stella Joan Marx.
até mais.
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