olha só:
não quero mais.
não espero,
sigo.
não é normal?
é, mas não é óbvio.
eu vou.
não me peça mais nada,
porque não farei.
ainda dói.
dói muito.
não estou aqui.
estou lá.
talvez ninguém me busque.
eu fico.
não é de todo mal.
é novo.
de novo.
só devaneios mentais. nada mais que isso.
fraquinhos...
" I need a drink of cool cool rain"
(Love reign over me - The Who)
...
sábado, 26 de julho de 2008
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Outro Plano
quantas vezes eu te disse:
não é assim que as coisas são!
você não ouviu
e agora está aí
sofrendo.
a análise não adianta,
a sistematização não dá certo
quando o assunto é o outro.
não funciona.
você pode até insistir,
é seu direito.
só que há o outro tem o direito
de não querer,
não (se) aceitar e,
principalmente,
de ser quem é
e que você acha que não é.
é duro?
sim.
quem disse o contrário?
eu não.
procurei te fortalecer,
te ajudar e
não perder a esperança.
agora,
não reduza a esperança
a uma obsessão.
é longe de ser isso.
é força, é acreditar e prosseguir.
não importa o que aconteça.
você pode dizer que não consegue esquecer.
é difícil esquecer mesmo,
não tenho como dizer que não é.
nesse momento,
se trata de uma questão de foco,
de plano.
a gente sabe que não é só isso,
mas precisa ser isso.
precisa afastar
para manter o que na verdade é.
falta dizer uma coisa:
não deixe para trás
quem você é,
quem o outro é,
quem nós somos.
está tudo aqui, aí e lá.
aceite...
e o vento passa,
a estrela cai
e a vida continua.
você sabe.
Bom, esse foi um desabafo dirigido a alguém que apareceu recentemente na minha vida e que se tornou essencial de imediato.
Transformei em versos porque gosto deles. Não há pretensão e não é romantismo barato. Não!
Só há a necessidade de mostrar para essa pessoa que ela não está sozinha.
Talvez não saiba o quão importante é.. Em cada coisa.
Não vá, não se deixe ir.
Não é por mim, é por tudo.
não é assim que as coisas são!
você não ouviu
e agora está aí
sofrendo.
a análise não adianta,
a sistematização não dá certo
quando o assunto é o outro.
não funciona.
você pode até insistir,
é seu direito.
só que há o outro tem o direito
de não querer,
não (se) aceitar e,
principalmente,
de ser quem é
e que você acha que não é.
é duro?
sim.
quem disse o contrário?
eu não.
procurei te fortalecer,
te ajudar e
não perder a esperança.
agora,
não reduza a esperança
a uma obsessão.
é longe de ser isso.
é força, é acreditar e prosseguir.
não importa o que aconteça.
você pode dizer que não consegue esquecer.
é difícil esquecer mesmo,
não tenho como dizer que não é.
nesse momento,
se trata de uma questão de foco,
de plano.
a gente sabe que não é só isso,
mas precisa ser isso.
precisa afastar
para manter o que na verdade é.
falta dizer uma coisa:
não deixe para trás
quem você é,
quem o outro é,
quem nós somos.
está tudo aqui, aí e lá.
aceite...
e o vento passa,
a estrela cai
e a vida continua.
você sabe.
Bom, esse foi um desabafo dirigido a alguém que apareceu recentemente na minha vida e que se tornou essencial de imediato.
Transformei em versos porque gosto deles. Não há pretensão e não é romantismo barato. Não!
Só há a necessidade de mostrar para essa pessoa que ela não está sozinha.
Talvez não saiba o quão importante é.. Em cada coisa.
Não vá, não se deixe ir.
Não é por mim, é por tudo.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Ausente
Mais um dia,
menos várias horas.
Está quente e seco.
Isso é ruim.
É pesado.
Não me sinto bem
e não consigo ler.
Ausente.
Não dói,
enjoa e irrita.
O que é?
Não há resposta.
Verdade.
Também não tem ninguém.
A não ser que eu não esteja vendo.
Cega?
Surda?
Muda?
Já volto.
- é sim! sono de novo!
Hoje tá meio "A Via Láctea", reservado o seu contexto, claro.
Só Renato mesmo...
"(...)
E quando chegar a noite
Cada estrela parecerá uma lágrima.
(...)
Eu nem sei por quê me sinto assim
Vem de repente um anjo triste perto de mim
E essa febre que não passa
E meu sorriso sem graça
Não me dê atenção
Mas obrigado por pensar em mim."
...
menos várias horas.
Está quente e seco.
Isso é ruim.
É pesado.
Não me sinto bem
e não consigo ler.
Ausente.
Não dói,
enjoa e irrita.
O que é?
Não há resposta.
Verdade.
Também não tem ninguém.
A não ser que eu não esteja vendo.
Cega?
Surda?
Muda?
Já volto.
- é sim! sono de novo!
Hoje tá meio "A Via Láctea", reservado o seu contexto, claro.
Só Renato mesmo...
"(...)
E quando chegar a noite
Cada estrela parecerá uma lágrima.
(...)
Eu nem sei por quê me sinto assim
Vem de repente um anjo triste perto de mim
E essa febre que não passa
E meu sorriso sem graça
Não me dê atenção
Mas obrigado por pensar em mim."
...
terça-feira, 22 de julho de 2008
Laços Escuros
sono.
eu não queria acordar.
você não tem esse direito.
não pode entrar mais na minha vida,
além do que já precisa estar nela.
acho que você não me faz bem.
os laços são fortes
e não consigo desatá-los.
não posso fazer isso.
há uma relação de necessidade.
ela é um tanto unilateral,
mas existe.
você aprende,
eu ensino.
deveria ser o contrário,
mas não deixa de ser também.
cansa. e muito.
eu sei que perco,
mas é uma escolha
que não é só minha.
não sei explicar.
meus olhos se fecham,
e você não os abre.
escuridão.
alguém viu a luz??
eu vi, mas ela se apagou.
quem pode me ajudar a trazê-la de volta e acendê-la?
eu não queria acordar.
você não tem esse direito.
não pode entrar mais na minha vida,
além do que já precisa estar nela.
acho que você não me faz bem.
os laços são fortes
e não consigo desatá-los.
não posso fazer isso.
há uma relação de necessidade.
ela é um tanto unilateral,
mas existe.
você aprende,
eu ensino.
deveria ser o contrário,
mas não deixa de ser também.
cansa. e muito.
eu sei que perco,
mas é uma escolha
que não é só minha.
não sei explicar.
meus olhos se fecham,
e você não os abre.
escuridão.
alguém viu a luz??
eu vi, mas ela se apagou.
quem pode me ajudar a trazê-la de volta e acendê-la?
sábado, 19 de julho de 2008
A Falta e a Chave
sob as esterelas,
vejo uma dura verdade:
os tempos realmente estão mais difíceis para os sonhadores.
pois é.
por que digo isso?
basta olhar em volta
e ver o que está dentro.
há coisas que se encaixam?
não. não há.
há coisas que se repelem e se camuflam.
é difícil entender.
melhor ainda: é penoso aceitar.
falta.
falta alguma coisa.
várias coisas.
é vontade de ficar perto,
de ter,de sentir com todos os sentidos?
para mim, é isso.
por que não tentar?
se há alguma barreira,
é fato que ela não construiu a si própria.
o que é preciso é uma decisão.
é decidir querer e ponto,
sem jogo, e deixar ser como deve, como sente.
se não for assim,
não é falta,
é outra coisa que não sei o que é.
fecho as portas para não saber,
mas há uma cópia da chave.
eu sonho.
e nesse sonho as duas chaves estão juntas,
presas num chaveiro de estrelas.
é só isso, por enquanto...
vejo uma dura verdade:
os tempos realmente estão mais difíceis para os sonhadores.
pois é.
por que digo isso?
basta olhar em volta
e ver o que está dentro.
há coisas que se encaixam?
não. não há.
há coisas que se repelem e se camuflam.
é difícil entender.
melhor ainda: é penoso aceitar.
falta.
falta alguma coisa.
várias coisas.
é vontade de ficar perto,
de ter,de sentir com todos os sentidos?
para mim, é isso.
por que não tentar?
se há alguma barreira,
é fato que ela não construiu a si própria.
o que é preciso é uma decisão.
é decidir querer e ponto,
sem jogo, e deixar ser como deve, como sente.
se não for assim,
não é falta,
é outra coisa que não sei o que é.
fecho as portas para não saber,
mas há uma cópia da chave.
eu sonho.
e nesse sonho as duas chaves estão juntas,
presas num chaveiro de estrelas.
é só isso, por enquanto...
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Auto-Retrato Radiográfico
No fundo, não sei quem sou.
É mais fácil dizer o que não gosto.
Não gosto de calor.
Não gosto de claridade.
Odeio jogos, principalmente os de amor.
Tenho uma completa aversão a injustiças. De todo tipo.
Não gosto de falatório,
de comentários mal embasados,
de individualismo extremo.
Não gosto de me sentir só,
ainda que na multidão eu esteja.
Hipocrisia me agride profundamente,
o capital me agride mais ainda.
O paliativo não me agrada, assim como o imediato e o "não ler" nas entrelinhas.
Prefiro que não me perguntem,
que não me exijam além do que contribui para estimular.
Enfim, fora o que não gosto,
sou aquilo que você vê.
Aquilo que você quer ver, nem sempre.
Só não me peça para ser quem não sou.
Porque não gosto.
É mais fácil dizer o que não gosto.
Não gosto de calor.
Não gosto de claridade.
Odeio jogos, principalmente os de amor.
Tenho uma completa aversão a injustiças. De todo tipo.
Não gosto de falatório,
de comentários mal embasados,
de individualismo extremo.
Não gosto de me sentir só,
ainda que na multidão eu esteja.
Hipocrisia me agride profundamente,
o capital me agride mais ainda.
O paliativo não me agrada, assim como o imediato e o "não ler" nas entrelinhas.
Prefiro que não me perguntem,
que não me exijam além do que contribui para estimular.
Enfim, fora o que não gosto,
sou aquilo que você vê.
Aquilo que você quer ver, nem sempre.
Só não me peça para ser quem não sou.
Porque não gosto.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Escolha
Não me ignore.
Não finja que não leu.
Que não viu.
Que não sabe.
Já estou perto do meu limite.
É sobre-humano aguentar o que tenho sentido.
Não faz sentido.
Seria mais fácil se você fosse claro,
se você não subvertesse as palavras e as coisas,
se você compreendesse
e agisse.
A corrente foi você mesmo que comprou.
Foi você quem colocou o cadeado e fechou.
Não posso abri-lo por você, para você.
Não sou eu que tenho que escolher.
Não tenho escolha.
Eu sinto.
Um dia posso deixar de sentir, mesmo sem querer.
Mesmo que não seja mais eu ou a outra em mim.
Existe e dói, apesar de sublime.
E só.
Bom, é isso.
Aconteceria, mas não aconteceu.
Ficou no quase. De novo.
Como diz a música do Lobão:
"a maior expressão da angústia
pode ser a depressão
algo que você pressente
indefinível ".
Não finja que não leu.
Que não viu.
Que não sabe.
Já estou perto do meu limite.
É sobre-humano aguentar o que tenho sentido.
Não faz sentido.
Seria mais fácil se você fosse claro,
se você não subvertesse as palavras e as coisas,
se você compreendesse
e agisse.
A corrente foi você mesmo que comprou.
Foi você quem colocou o cadeado e fechou.
Não posso abri-lo por você, para você.
Não sou eu que tenho que escolher.
Não tenho escolha.
Eu sinto.
Um dia posso deixar de sentir, mesmo sem querer.
Mesmo que não seja mais eu ou a outra em mim.
Existe e dói, apesar de sublime.
E só.
Bom, é isso.
Aconteceria, mas não aconteceu.
Ficou no quase. De novo.
Como diz a música do Lobão:
"a maior expressão da angústia
pode ser a depressão
algo que você pressente
indefinível ".
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Sofrida Esperança
Não sei o que pensar. Não mesmo.
A dor hoje está moderada, mas presente.
Por que existe essa coisa tão ruim chamada sofrimento??
Evolução??? Talvez.
Acho que o mais correto é perguntar: por que se permitir sofrer?
É difícil... Muito difícil.
Nem tudo é passível de controle na exata medida em que precisamos.
O melhor é fechar os olhos?
Não. Não é suficiente.
Há coisas que a alma enxerga mais que os próprios olhos, ainda que, num primeiro momento, não façam sentido.
Pode ser doloroso, mas não desisto. Não agora.
O cansaço vem, mas a esperança não vai.
Sofro? Sim. Junto forças para aguentar, apesar de me perder no meio do caminho.
Depois me encontro.
Espero.
Termino com um trecho da música "Sentimental", dos Los Hermanos.
" se perder no abismo que é pensar e sentir"
A dor hoje está moderada, mas presente.
Por que existe essa coisa tão ruim chamada sofrimento??
Evolução??? Talvez.
Acho que o mais correto é perguntar: por que se permitir sofrer?
É difícil... Muito difícil.
Nem tudo é passível de controle na exata medida em que precisamos.
O melhor é fechar os olhos?
Não. Não é suficiente.
Há coisas que a alma enxerga mais que os próprios olhos, ainda que, num primeiro momento, não façam sentido.
Pode ser doloroso, mas não desisto. Não agora.
O cansaço vem, mas a esperança não vai.
Sofro? Sim. Junto forças para aguentar, apesar de me perder no meio do caminho.
Depois me encontro.
Espero.
Termino com um trecho da música "Sentimental", dos Los Hermanos.
" se perder no abismo que é pensar e sentir"
terça-feira, 8 de julho de 2008
Dores do ser
Dói, dói de um jeito que nunca pensei que pudesse doer...
É difícil querer esquecer o que não aconteceu.
A sensação foi ( e é ) forte demais, estranha...
É da minha cabeça??? Não sei.
Acho que nunca saberei.
Sigo em frente, com dores incuráveis e bem-estar fugidio...
Agora, tenho que ir... Certificados me esperam.
Termino com as sábias palavras do Pessoa:
"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim
todos os sonhos do mundo."
É difícil querer esquecer o que não aconteceu.
A sensação foi ( e é ) forte demais, estranha...
É da minha cabeça??? Não sei.
Acho que nunca saberei.
Sigo em frente, com dores incuráveis e bem-estar fugidio...
Agora, tenho que ir... Certificados me esperam.
Termino com as sábias palavras do Pessoa:
"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim
todos os sonhos do mundo."
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