quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

só.

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enquanto você procurar o ideal a sua volta, seja nas coisas ou nas pessoas, nunca será feliz .
é por isso que desisti.
sim, desisti de esperar algo melhor.
desisti de me entregar, de ser o máximo que posso ser. porque nunca é o suficiente.
e eu cansei.
não me coloque a culpa pelos seus problemas.
faço o que posso e o que consigo para ajudar .
eu cuido dos meus e nada exijo .
as coisas são como elas são e ponto.
se você quer diferente, se mexa e siga em frente.
eu nunca vou ser o ideal:
não quero e não pretendo.

já cansei de explicar.
e você sabe que não gosto de me explicar.
não tenho porquê, enfim.

escrevo por não conseguir falar no momento.
há coisas entaladas . esse pode ser um começo.

apesar de tudo, o sentimento existe.
acho que é isso o que importa.

e é só.

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sábado, 24 de janeiro de 2009

...

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eu?
tenho andado meio "sei lá o quê", mas tudo bem.
tudo bem.
é assim que tudo fica, no fim das contas.
parece uma combinação de máscara e de uma certa tentativa de relevar alguns acontecimentos em prol de um bem maior... seja ele qual for.
paz de espírito e amor. não há nada que compre e não há o que substitua ... e o que mais complete. 

e Clarice aparece:

"perder-se significa ir achando e nem saber o que fazer do que se for achando".

pois é.



não esquecer : "alternativos, uni-vos !" e "perrengue emocional". projeto ? quem sabe ?
sempre sai alguma coisa nas conversas.
o universo conspira ou é coisa de alternativo emotivo?

até a próxima .

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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

idas e vindas .

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há idas e há vindas.
muitas vezes, não sabemos onde exatamente começa uma e termina a outra ..
tudo faz parte do mistério, da vida.
você me pergunta se realmente há começos e términos.
e eu não sei responder.
o que consigo imaginar é uma série de continuidades .
e descontinuidades.
eufemismo ?
pode ser.
prefiro pensar em ciclos.
no fundo, o ciclo é o que existe com ou sem a nossa vontade.
e isso a gente não muda,
porque há um ciclo e ele precisa seguir adiante.
ele precisa ir e vir.
e isso é tudo.

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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

com licença, Nietzsche.

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não tenho conseguido escrever .
não é por falta de assunto. não mesmo.
toda noite (?), ao colocar a cabeça no meu travesseiro, pipocam histórias ... acho que é por isso que não tenho dormido bem. as histórias devem estar querendo sair e isso dá uma certa angústia. escrever é um desabafo: é conversar com você mesmo e com um alguém imaginário, concreto ou não. mas e a inércia ? e aquela tal de "aah deixa pra depois" . isso mata. é sério.

a surpresa da semana ? Quando Nietzsche Chorou .
sinceramente, me senti chorando junto ao próprio Nietzsche na história. foi uma experiência surreal, arrisco.
acredito que quem já conversou um pouco mais a fundo comigo e ler o livro citado vai entender o porquê .
e eu me assustei e desabei... até com as notas do autor.
a sabedoria oculta existe. é a única explicação que encontro pra certas coisas.
penso ainda : é do nada que vem o tudo ? bom, pode ser outra explicação.
só sei que quanto mais encontro algumas respostas, aparecem mais perguntas. (há até um certo clichê nisso, mas não importa.)
e isso cansa, apesar de ter um gosto bom. peço licença, Nietzsche : humano, demasiado humano.
o médico, o anjo e o monstro. está tudo aqui.  
é difícil, mas funciona . é preciso deixar a imediaticidade de lado e se distanciar... um exercício e tanto. vale a pena tentar, ter esforço, dedicação e, principalmente, ler .  ler é estrutura também.
não deixo de insistir nisso.


outra coisa : Clarice me mostrou que minha alma não é formada. A Paixão Segundo G.H.  revelou tal ponto do meu humilde ser.  a gente sempre desconfia, mas com uma certeza que chega a ser absurda ! é forte, muito forte. haja alma ! é de assustar também. (baratas .. !)
isso merece um pouco mais de atenção, mas preciso terminar de ler o livro ... aproveitando: preciso formar bem minha alma também. salve Clarice !

mais uma vez aparece a contradição. é só olhar a frase com a qual comecei este post ... não tenho como fugir !


prováveis próximos contos : a princesa da era do concreto, e o unicórnio.
a fada deve aparecer de novo também, mas sem o sapo que canta e pula por aí.

para terminar, vamos à Paquetá ! (seja ela onde e o que for) 
 
ah, se eu agüento ouvir outro não quem sabe um talvez ou um sim eu mereça enfim.  é que eu já sei de cor qual o quê dos quais e poréns dos afins pense bem ou não pense assim!  eu zanguei numa cisma, eu sei tanta birra é pirraça e só que essa teima era eu, não vi e hesitei, fiz o pior do amor amuleto o que eu fiz? deixei por aí... descuidei, dele quase larguei quis deixar cair. mas não deixei peguei no ar e hoje eu sei sem você sou pá-furada.  ai, não me deixe aqui o sereno dói eu sei, me perdi mas êi, só me acho em ti.  que desfeita a intriga, o ó! um capricho essa rixa; e mal do imbróglio que quiproquó e disso, bem, fez-se esse nó. e desse engodo eu vi luzir de longe o teu farol. minha ilha perdida é aí o meu pôr-do-sol.
(Los Hermanos)