quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

com licença, Nietzsche.

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não tenho conseguido escrever .
não é por falta de assunto. não mesmo.
toda noite (?), ao colocar a cabeça no meu travesseiro, pipocam histórias ... acho que é por isso que não tenho dormido bem. as histórias devem estar querendo sair e isso dá uma certa angústia. escrever é um desabafo: é conversar com você mesmo e com um alguém imaginário, concreto ou não. mas e a inércia ? e aquela tal de "aah deixa pra depois" . isso mata. é sério.

a surpresa da semana ? Quando Nietzsche Chorou .
sinceramente, me senti chorando junto ao próprio Nietzsche na história. foi uma experiência surreal, arrisco.
acredito que quem já conversou um pouco mais a fundo comigo e ler o livro citado vai entender o porquê .
e eu me assustei e desabei... até com as notas do autor.
a sabedoria oculta existe. é a única explicação que encontro pra certas coisas.
penso ainda : é do nada que vem o tudo ? bom, pode ser outra explicação.
só sei que quanto mais encontro algumas respostas, aparecem mais perguntas. (há até um certo clichê nisso, mas não importa.)
e isso cansa, apesar de ter um gosto bom. peço licença, Nietzsche : humano, demasiado humano.
o médico, o anjo e o monstro. está tudo aqui.  
é difícil, mas funciona . é preciso deixar a imediaticidade de lado e se distanciar... um exercício e tanto. vale a pena tentar, ter esforço, dedicação e, principalmente, ler .  ler é estrutura também.
não deixo de insistir nisso.


outra coisa : Clarice me mostrou que minha alma não é formada. A Paixão Segundo G.H.  revelou tal ponto do meu humilde ser.  a gente sempre desconfia, mas com uma certeza que chega a ser absurda ! é forte, muito forte. haja alma ! é de assustar também. (baratas .. !)
isso merece um pouco mais de atenção, mas preciso terminar de ler o livro ... aproveitando: preciso formar bem minha alma também. salve Clarice !

mais uma vez aparece a contradição. é só olhar a frase com a qual comecei este post ... não tenho como fugir !


prováveis próximos contos : a princesa da era do concreto, e o unicórnio.
a fada deve aparecer de novo também, mas sem o sapo que canta e pula por aí.

para terminar, vamos à Paquetá ! (seja ela onde e o que for) 
 
ah, se eu agüento ouvir outro não quem sabe um talvez ou um sim eu mereça enfim.  é que eu já sei de cor qual o quê dos quais e poréns dos afins pense bem ou não pense assim!  eu zanguei numa cisma, eu sei tanta birra é pirraça e só que essa teima era eu, não vi e hesitei, fiz o pior do amor amuleto o que eu fiz? deixei por aí... descuidei, dele quase larguei quis deixar cair. mas não deixei peguei no ar e hoje eu sei sem você sou pá-furada.  ai, não me deixe aqui o sereno dói eu sei, me perdi mas êi, só me acho em ti.  que desfeita a intriga, o ó! um capricho essa rixa; e mal do imbróglio que quiproquó e disso, bem, fez-se esse nó. e desse engodo eu vi luzir de longe o teu farol. minha ilha perdida é aí o meu pôr-do-sol.
(Los Hermanos)



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