quinta-feira, 2 de abril de 2009

o covarde.

ele achava que nunca seria descoberto.
e foi.
era um covarde, não tinha coragem de dizer o que realmente queria para ela.
ele nunca a quis. nunca pensou em cuidar das duas.
o que importava era ele e ponto. a satisfação dele e nada mais.
hoje, ele quer que elas fiquem distantes.
não são o bastante para sua mente frustrada, egoísta e parada no tempo. 
ele merece ficar sozinho, sabe-se lá como.
elas não têm para onde ir.  
ele retirou tudo o que podia delas ...
e o que não podia.
elas aceitaram até agora.
o copo já está transbordando.
elas sabem nadar, mas precisam dar a primeira remada.
a primeira remada em direção à imensidão da vida.
um jardim florido,
uma casinha verde,
um sol entrando pela janela
e a tranquilidade iluminando os corações.
   

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